sábado, 10 de maio de 2014

Acaba hoje uma época para recordar.



 Ao contrário do que muitos possam pensar esta é uma época para recordar. Os dirigentes do FCP quando tomarem decisões no futuro devem ter em mente esta época que hoje termina para assim evitarem os mesmos erros. Todos os portistas são unânimes ao considerar esta época terrível, contudo não deixa de funcionar como bálsamo o facto de que, na pior época que me recordo, ter-mos conseguido chegar aos quartos de final da Liga Europa e ter-mos sido eliminados por uma equipa que está na Final, termos estado no grupo da champions da equipa que também está na final e acabar-mos por conseguir chegar à pré-eliminatória da champions onde curiosamente se conseguirmos ir à fase de grupos o FCP vai encaixar mais dinheiro do que se entrasse directamente. Isto tudo não serve de consolo mas não deixe de demonstrar de que tem sido feita a história do FCP nas últimas décadas... de glórias.
Para já, o facto do treinador ter sido escolhido atempadamente é já uma diferença e mais se notarão com certeza. Espero que entre elas esteja a forma como o clube comunica, ou seja, não seja tão passiva como esta época, onde tudo permitiram à aliança da 2.ª circular e aos seus lacaios da comunicação social. É preciso para a próxima época que as labaredas voltem a fazerem-se sentir e o espírito guerreiro do Dragão volte a eclodir sem receios de ferir as susceptibilidades de certas virgens ofendidas que poluem a comunicação social desportiva. Acabar com as constantes entrevistas de "mercenários" como o Jackson que se preocupam mais em dizer que gostavam de sair do que em jogar. Ainda me lembro quando antigamente por muito menos o destino de alguém assim era a equipa B e servia de exemplo a outros que não respeitassem a entidade que lhes paga o salário.
A politica de contratações não pode ser tão frouxa nem podemos cair no perigo de sermos arrogantes e pensarmos que qualquer pedra se transforma em diamante no Dragão, nem muito menos esperar que um diamante se lapide sozinho. Concorrência para cada posição é necessária e faz crescer quem luta por um lugar, não deixa adormecer à sombra da bananeira como aconteceu este ano com Danilo e Alex Sandro.  
Mas atenção, a diferença entre os verdadeiros campeões e os outros é a forma como se encara os momentos menos bons. E não é por uma época má que se vai desfazer tudo, Pinto da Costa mostrou isso mesmo ao escolher Lopetegui. Um treinador na mesma linha de pensamento de que tem tido até aqui, a mesma que nos tem dado muitas alegrias.   

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